A Procuradora-Geral de Justiça, Fátima Travassos (foto), definiu como "politicagem" denúncia feita contra ela ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pela presidente da Associação do Ministério Público (Ampem), promotora Fabíola Fernandes, por supostos atos administrativos irregulares.
Em entrevista ao repórter Marcial Lima, na rádio Mirante AM, a Procuradora-Geral disse que há uma campanha para desmoralizar as instituições públicas, a partir de seus representantes. Fátima Travassos acrescentou ainda que as denúncias partem de setores da instituição “inconformados” com o resultado da eleição para Procurador-Geral realizada ano passado.
- Estão tentando nos jogar na vala comum por meio da politicagem que tomou conta da sociedade. Lamento e vejo com tristeza a manifestação da promotora Fabíola Fernandes, que não fala em nome de todos os associados da Ampem. Essa decisão deveria ser precedida de uma Assembléia Geral e isso não aconteceu. Esse não é o sentimento da classe, que até se estabeleceu contrária à postura de nossa presidente - argumentou Fátima Travassos.
Fátima Travassos garantiu que enquanto estiver à frente do Ministério Público não estará a serviço a qualquer partido político ou sistema de governo. (Imirante).
Em Tempo:
A Procuradora Geral de Justiça. Dra. Fátima Travassos, além de responder a essas acusações, deveria também procurar saber o que povo maranhense pensa a respeito do Ministério Público Estadual (MPE), que no Maranhão, é como um doente em coma, que sabemos que existe, mas que não funciona. Pelo menos, como deveria funcionar. No municipio de Timon o MP é como se não existisse, porque os promotores não dão entrevista e quando um deles resolve falar com a imprensa, é feito uma série de exigências. É bom frisar que esse tipo de tratamento é dispensado para os profissionais timonenses, porque quando se trata da imprensa de Teresina ou da TV Mirante, é tudo muito rápido.
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