O senador Mão Santa, anda insinuando que quer deixar o PMDB, mas o que ele quer mesmo é se valorizar dentro do seu partido, pois ele tem absoluta certeza, que fora do partido que lhe deu dois mandatos de governador e um mandato de senador, são remotas as suas possibilidades de vir a se reeleger para o Senado.
E pelo visto, é isso que ele quer e vai conseguir, porque os caciques estaduais do PMDB têm plena consciência de que um senador da república, não pode ser descartado de um partido, assim como se descarta qualquer outro membro do partido, sem mandato e sem liderança. O que definitivamente não é o caso de Mão Santa.
Mão Santa, fora do PMDB, têm reduzida as suas chances de voltar ao Senado, mas poderá eleger o futuro governador do Estado do Piauí, por ter saído como vítima de um partido onde ele fazia até chover. E sair como vítima, aumenta até mesmo as suas chances de voltar ao Senado, por outra sigla partidária.
O senador Mão Santa, neste momento, anda investindo em duas frentes. A primeira, e a que ele mais deseja que aconteça é a de ser convocado pelos seus companheiros de partido, para que permaneça na sua atual sigla; e isso implicaria em ele impor condições para que permaneça. E uma delas é ser o candidato do PMDB ao senado. A segunda é ser o grande artífice da candidatura de oposição, no caso, a candidatura do tucano Sílvio Mendes.
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Temístocles Sampaio, consciente do peso político do seu antigo aliado, anda preferindo atuar como bombeiro nesse episódio, a ter que transformar 'o peemedebista rebelde' numa vítima do seu próprio partido.
Nesse jogo de gato e rato, tudo pode acontecer, até mesmo Mão Santa se reconciliar com os caciques do seu partido a nível estadual e ser o indicado pelo PMDB para disputar a sua reeleição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário