É clássico e notório o conhecimento de que o mineiro trabalha em silêncio. Especialmente na política.
Já dizia o célebre e tradicional político das Minas Gerais, Magalhães Pinto. Perguntado sobre o andar da política em sua época, afirmou que, como as nuvens no céu, também os movimentos dos políticos são imprevisíveis.
Ao assumir a defesa incisiva da candidatura de José Serra para presidente, Aécio Neves foi mais ovacionado do que o próprio Serra em Brasília, ao se lançar como pré-candidato. Por isso, Serra recebeu o mineiro com um afetuoso beijo de felicidade ao vê-lo a seu lado.
Confiram no início de junho: Aécio será o vice de Serra. O "timing" e o "feeling" têm hora certa: a convenção partidária em junho. Este período de agora até lá caracteriza o silêncio típico e estratégico de todo bom político mineiro. Quem viver, verá.
A democracia não pode parar e, enquanto anda, não pode nem deve atropelar nenhum cidadão, independentemente de sua ideologia, de sua religião e de sua cor.
Pois a democracia não tem doutrina, tem ideal. Não tem religião, pois acredita num Deus para todos. Também não tem cor, pois vê o povo como um todo de seres humanos, diferenciados, contudo, portadores dos mesmos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Desde a Revolução Francesa até a afirmativa de Abraham Lincoln: "um governo do povo, pelo povo e para o povo".
Avante, dupla José Serra e Aécio Neves. O Planalto os espera. (O Tempo Online-Juiz de Fora -MG)ga no Twitter o blog Dom Severino ( severino-neto.blogspot.com) @domseverino
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