domingo, 4 de julho de 2010

Alcântara Cyclone Space lançar Pedra Fundamental

Sítio fará lançamento do foe ucraniano Cyclone-4, em Alcântara, no ano de 2012.

O diretor-geral brasileiro da empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), Roberto Amaral, e o diretor de Suprimentos e Qualidade, Valeriy Frolov, participaram do evento de assinatura do Termo de Entrega da área da ACS, nesta quinta-feira (1º), no Salão Nobre do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em Alcântara. O Comando da Aeronáutica alugou, à ACS, uma área de aproximadamente 500 hectares, ao norte do CLA, para que a binacional construa seu sítio de lançamento e, de lá, faça o lançamento dos veículos Cyclone-4.

A expectativa da ACS é que as obras tenham início ainda este ano, com o lançamento da Pedra Fundamental das obras, que está prevista para ocorrer no dia 16 de setembro, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro foguete Cyclone-4 deve ir ao espaço em fevereiro de 2012.

Na oportunidade, foi apresentado o novo Sistema Plataforma de Lançamento do VLS-1 (Sisplat), para o lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS), foguete brasileiro desenvolvido com a finalidade de colocar, em órbita, satélites na órbita do planeta Terra. Equipes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do CLA trabalham desde junho de 2009, no acompanhamento do Sisplat.

O Sisplat também é preparado para o lançamento de outros veículos de porte médio, com propulsores a combustível sólido ou líquido. O sistema é constituído pela Torre Móvel de Integração (TMI), Torre de Umbilicais (TU), Mesa de Lançamento (ML), Torre e Túnel de Escape (TTE), Casa de Equipamentos e Apoio, Sala de Interfaces Eletrônicas (SI), Sistema de Pressurização e Refrigeração, Sistema de Detecção e Alarme Contra Incêndio (SDACI), e Sistema de Proteção Contra Descargas atmosféricas (SPDA) e Sistemas Elétricos e de Automação (SEA).

A TMI é constituída por uma estrutura metálica equipada com sistema de trilhos entre as posições de montagem, testes e lançamento. Ao lado da TMI, está a TTE, uma torre em concreto ligada a um túnel de escape subterrâneo para os funcionários, que dá o acesso a uma área distante dos gases em caso de um acidente semelhante ao que aconteceu em agosto de 2003. Entre as novidades do novo sistema, está o sistema de monitoramento e operação à distância, com transmissão de dados via fibra ótica para o acionamento de portas e plataformas, e para a movimentação da TMI.

Com informações da AEB.


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