No Brasil ainda não existe um cultura cristalizada, sobretudo na região Nordeste, sobre investimentos no mercado financeiro. Uma cultura que nos EUA encontra-se disseminada por toda a sociedade, não existindo nenhum estado norte-americano, onde as pessoas não invistam as suas economias em ações e papel de renda fixa. Querem um exemplo da nossa falta de cultura e desconhecimento desse tipo de negócio? Ai vai: no governo do presidente da república Fernando Henrique Cardoso, muita gente deixou de ganhar dinheiro, não usando parte do seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), para comprar ações da Petrobrás. Quem investiu em ações da Petrobrás, num espaço de cinco anos triplicou o seu Fundo de Garantia.
Investir em ações implica risco, mas em contrapartida você pode duplicar ou triplicar num curto espaço de tempo o seu capital investido. Os economistas e os analistas da Bolsa Valores costumam recomendar ao investidor que pulverize as suas aplicações, ou seja, compre ações de várias empresas. A propósito de aplicações, que tal sabermos a opinião de quem entende muito bem desse tipo de negócio, no caso o economista e Prêmio de Nobel de Economia em 2002, o israelense, Daniel Kahneman, considerado um dos pais das finanças comportamentais.
O economista Daniel Kahneman vai nos explicar algumas dicas: São cinco técnicas para evitar ataques de pânico ou de euforia excessiva.
Não vá atrás dos outros. O ser humano tende a seguir o grupo. Isso faz com que venda ativos quando estão em baixa e compre quando estão em alta.
Não se exponha de mais. A maioria das pessoas tem aversão às perdas. Não invista tudo o que tem.
Cuidado com eventos atípicos. Não se deixe contagiar pelas notícias inesperadas.
Consulte os especialistas. Não seja demasiado confiante em si próprio. Ouça quem sabe.
Controle as emoções. Se for impulsivo, aprenda a controlar as decisões impetuosas.
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