Os minguados três pontos de audiência alcançado pela Rede Bandeirantes de Televisão, só valeu a pena, graças à repercussão que as outras mídias (jornais, rádios, redes sociais), fizeram desse primeiro debate realizado por uma grande emissora de televisão. Afora isso, esse debate poderia ter se tornado dispensável.
Já o debate que a Rede Globo de Televisão vai realizar, se justifica, porque essa emissora trabalha com uma audiência inercial, que permite que qualquer programa no horário nobre, já comece com 20 pontos de audiência. Agora se compararmos o resultado alcançado por qualquer debate, com as entrevistas que essa mesma emissora vem realizando, com os principais candidatos -, a avaliação feita por analistas e cientistas políticos é amplamente favorável as entrevistas.
Ocorre que o formato dos debates que são realizados no Brasil, acaba engessando os candidatos, não permitindo que eles desenvolvam um raciocínio, de modo a ficar bastante claro para o telespectador as propostas e o pensamento do debatedor. Além do mais, o número elevado de candidatos, acaba por comprometer o desenvolvimento do debate.
O sucesso das entrevistas alcançado pelo Jornal Nacional, em função da maneira como os ancoras desse programa vem se conduzindo, poderá sepultar a idéia da realização de debates, pelos menos, desse modelo atual.
Agora o que tem mais agradado ao telespectador nessa série de entrevistas que o Jornal Nacional vem realizando, é a maneira incisiva como as perguntas estão feitas, pela objetividade, pertinácia e senso de oportunidade dos entrevistadores.
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