quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ex-ministro de Sarney desconstrói Lula

O ex-ministro da fazenda do governo Sarney, o economista paraibano Maílson da Nóbrega no seu artigo quinzenal da revista Veja, reconhece algumas qualidades em Da Silva, como os iranianos tratam o nosso presidente da república, mas restabelece a verdade sobre o passado e o presente do Brasil.

Começo citando as qualidades que Maílson da Nóbrega reconhece na figura do presidente da república Da Silva, como por exemplo, a sua corajosa decisão de manter a política econômica herdada de FHC, poder livrar-se da sua visão anticapitalista e renunciar as ideias obtusas da sua plataforma eleitoral lançada em 2001, que prometia convulsionar o país.

Primeiro vamos à sorte de um presidente que alcançou um índice de popularidade sob a democracia, nunca visto antes. Começo mostrando a grande sorte desse presidente, segundo Maílson da Nóbrega: a) assumir um governo quando já existiam incentivos para gestão macroeconômica, maturidade democrática, liberdade de imprensa, estabilidade, intolerância à inflação e maior inserção do país na economia mundial, b) não conviver com as grandes crises amargadas pelos governos anteriores entre 1974 e 2002, c) o aparecimento da China como mais um motor da economia mundial, que passaria a demandar as nossas commodities.

Agora vamos aos erros cometidos pelo presidente da república Luís Inácio da silva, apontados por Maílson da Nóbrega: A situação fiscal piorou. O consumo do governo federal que passou de 4,2% par 8,8%, enquanto que os investimentos e inversões  financeiras subiram de 0,4% para 1,6% do PIB. A nossa carga tributária que passou de 32% para 36% do PIB. A Burocracia que piorou. O deficiente sistema de transporte que se transformou num obstáculo à operação logística. "O PAC serve mais para comícios eleitorais do que como saída para os problemas da infra-estrutura: representa meros 0,6% do PIB".

Alé desses problemas citados por Maílson da Nóbrega que o próximo governo vai ter que encarar, cito mais outro gargalo que o futuro presidente da república vai ter que resolver, o déficit do sistema previdenciário que vai ter que ser encarado com urgência, antes que esse sistema venha a falir.

O economista Maílson da Nóbrega considera o presidente e Lula um grande comunicador de massa, alguém que fala e a massa ignara entende, e que usa de uma desfaçatez sem limites, o que para os ignorantes e puros de coração soa como uma grande virtude. Ao invés de desfaçatez, a palavra demagogo é a palavra mais apropriada para definir Sua Excelência Inácio da Silva.   

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