A natureza humana é imutável, daí a necessidade compreendermos a razão do outro
Durante muito tempo eu cheguei a pensar que a doença poderia humanizar as pessoas. Ledo engano o meu. Hoje depois de observar bastante o comportamento humano, não tenho mais nenhum dúvida quanto à natureza imutável do homem. Tomemos como exemplo dessa minha afirmação, o vice-presidente da república José de Alencar, que após passar por um sério tratamento de saúde, só sobrevivendo a esse tratamento graças a sua riqueza e ao fato de ser a segunda maior autoridade da república, que em vez de humanizar-se devido ao seu longo sofrimento provocado por um câncer, continua agindo como antes, ao negar a paternidade de uma filha fora do casamento que a justiça autorizou o reconhecimento.
Não estou culpando o vice-presidente da república José Alencar, longe de mim pensar tal absurdo, por ele agir assim, mas propondo uma discussão sobre a verdadeira natureza do homem, que é formada pela genética, que faz do homem um ser que se move em direção a um estimulo.
Muitas das vezes condenamos alguém por agir contrario ao que determina as leis moral e natural. Mas como ainda não conhecemos o homem do ponto de vista da sua natureza, nós vamos continuar criticando aqueles que agem como já foi dito anteriormente, movidos por uma força interior que em determinado momento assume o comando das nossas ações. Uma força sobre a qual nada podemos fazer, quando o estimulo faz com que uma vontade interior domine a razão.
A educação e a cultura, até certo ponto, agem inibindo algumas das nossas reações, mas quando não conseguimos evitar o estimulo que faz revelar o nosso verdadeiro eu, perdemos o controle da situação e quem passa a dirigir os nossos atos a partir dai é essa força para nós ainda estranha. Isso quer dizer que certos comportamentos da pessoa humana - são determinados pela genética. Por isso, ser bom ou ruim, repito, independe da nossa vontade.
Se os juízes julgassem levando em consideração o componente genético, o julgamento seria conduzido de modo a que os jurados também vissem o condenado sobre esse prisma.
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