segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tal & Qual

A imprensa nordestina, via de regra, age como o eleitor, ou seja, em função dos seus interesses. Fala exatamente aquilo que os governos determinam, pois do contrário, perdem o patrocínio. Isso fica bastante patente, bastando apenas observar o comportamento dos apresentadores e comentaristas de televisão.

Os apresentadores são tendenciosos, quando da apresentação das notícias e os comentaristas e analistas políticos, seguem o roteiro pré-estabelecido pelos donos das emissoras. E ai de quem fugir do que foi previamente combinado, de quem contrariar as ordens do patrão; que são sempre baseadas nos seus próprios interesses.

Como quem está no comando do governo federal é um petista, a imprensa  é sempre amplamente favorável aos candidatos do governo, a partir da apresentação dos números da pesquisas. Um comentarista de uma emissora de televisão de Teresina, hoje pela manhã, teve a sem cerimônia de apresentar os últimos números da pesquisa IBOPE, como sendo números já consolidados, quando o historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Marco Antonio Villa, apoiado em estudos científicos apresentou esses números, como sendo favoráveis ao candidato José Serra, em que pese à diferença pró-Dilma de cinco  pontos percentuais, porque segundo Villa, o candidato tucano tem contra si toda a mídia nacional e os institutos de pesquisas que fazem os seus trabalhos conforme o pedido do cliente. Obedecendo ao critério lógico de quem paga determina a maneira, a metodologia da pesquisa a ser aplicada. 

O mesmo acontece no estado do Piauí, onde a imprensa de um  modo geral, com base no que foi já apresentado anteriormente, também funciona defendendo os seus interesses, o que até certo ponto é compreensível, uma vez que tudo neste estado, gira em função do governo. Se o governo resolver deixar de pagar a quem deve, ai incluído a imprensa, a quebradeira é geral, porque o comércio e os leitores não garantem a sobrevivência da imprensa. 

Em TemPo:

José Serra continua remando contra tudo e contra todos, pois até os candidatos a governadores pelo PSDB andam escondendo o seu nome. Os tucanos estão agindo como o eleitor malandro que durante a campanha conseguem dos adesivos, da situação e da oposição. Só que ele não usa nenhum dos adesivos durante a campanha, mas no dia seguinte a eleição, após sair o resultado o seu carro começa a circular pelos lugares frequentados pelo vencedor com o adesivo estampado no lugar mais visível.

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