Antes que o movimento feminino, que muitas das vezes age de maneira equivocada, me acuse de machista e dirija toda a sua artilharia pesada contra este escriba, vou logo explicado e justificando: é óbvio que essa mulher a quem me refiro de maneira agressiva e jocosa, não é a mulher inteligente, esforçada, que descobriu já faz muito tempo, que ser vista e tratada como mulher Mariazinha, é para as mulheres fracas, sem cérebros, que cultuam o corpo em vez de cultuarem a mente. Essas são as despossuídas de amor próprio.
Essa história de que mulher ganha menos que o homem no mercado de trabalho brasileiro é mito. Eu por exemplo, nas empresas em que trabalhei, nunca percebi essa discriminação no que tange a salários, até porque, o salário pago ao empregado, é feito com base no cargo que o trabalhador ocupa. E nas empresas não existem as figuras do gerente feminino e do gerente masculino, o que poderia favorecer ao homem, na hora da promoção ou da negociação salarial, por exemplo.
As mulheres que foram educadas para serem vencedoras, numa cultura onde a mulher não vive voltada exclusivamente para o culto a beleza e ao corpo, essas, são mulheres vitoriosas, que conseguiram se impor pela inteligência, determinação e força de vontade.
No Brasil, muitos pais ainda se preocupam em preparem as suas filhas, para serem misses, debutarem na sociedade e pescarem um melhor partido na sociedade da qual participam. Esse tipo de mulher, só serve para casar e ter filhos. Essa é a mulher dócil, parideira e inferiorizada.
As mulheres na cultura brasileira, via de regra, vivem exclusivamente para agradarem aos homens, o que as impede de desenvolverem qualidades que lhes possibilite disputar em pé de igualdade com os homens espaços num mundo ainda totalmente dominado pelo sexo masculino. O homem pode até ser responsabilidade pelo atraso mental e pela fraca presença da mulher no mercado de trabalho, porque permitiu que as suas mulheres e filhas permanecessem numa área de relativo conforto, que ao invés de ajudá-las no seu crescimento intelectual e profissional, as obrigam a permanecer num mundo onde elas serão sempre tratadas como seres inferiores. O carnaval brasileiro é a vitrine dessa mulher se amor próprio, que busca no homem uma escada para mudar de status social e viver num ócio, nada criativo.
Como o mundo é dos mais fortes, a mulher sem musculatura para brigar na vida extra casa, o homem continua reinando, mas não por culpa exclusiva dele.
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