O político brasileiro, que vale dez vezes mais do
que um cientista, briga com o chefe do Poder Executivo, pelas pastas do
Transporte, Cidades, Minas e Energia e outras menos importantes, mas irrigadas
por recursos astronômicos, como o ministério Dos Esportes, que as vésperas de
dois grandes eventos é motivo de muita cobiça, brigas, fogo amigo e desprezam
um ministério, como o Ministério da Ciência e Tecnologia (MIC), que nos países
desenvolvidos e sérios - é super valorizado.
O Brasil anda sempre na contra mão da história. Isso
talvez explique esse nosso atraso secular, embora a natureza tenha sido muito
generosa para conosco, nos ofertando um país de grande extensão territorial, de
clima excelente e de terras férteis e próprias para um cultivo diversificado.
Essa corrida do ouro, que coloca partidos contra partidos
e partidos contra o governo e no meio um povo abandonado, desassistido, maltrapilho,
anêmico; o estereotipo da miséria absoluta, boicota qualquer tentativa e possibilidade
deste pais, vir a integrar o clubes das nações mais ricas e poderosas do mundo.
No Brasil os políticos não pensam coletivamente, na
sociedade, mas de maneira individual e de olho apenas, na defesa dos seus
interesses particulares e dos grupos que representam, porque financiadores das
suas campanhas.
Ou se muda essa cultura política urgentemente ou o
Brasil, continuará patinando sem sair do lugar, tendo que convier para todo o
sempre, com ilhas de prosperidades e oceanos e mares de miséria e fome extrema.
No Brasil atual, só dois negócios se apresentam como
investimentos seguros e garantidos: o primeiro, o investimento no negócio política
e o segundo, no negócio religião. Não è à toa que os homens mais ricos da
região Nordeste enriqueceram fazendo política e os ricos emergentes deste país
são os donos da Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus,
Igreja Internacional da Graça de Deus e outras do gênero.
O primeiro grupo de negociantes é favorecido pela
corrupção, enquanto que o segundo grupo é favorecido pela renuncia fiscal, a
miséria e a indigência mental. Hoje em dia, só os inocentes, os puros de
coração e os espertalhões dizem acreditar em deus.
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