quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A 'briga de foice' deveria ser pelo Ministério da Ciência e Tecnologia


O político brasileiro, que vale dez vezes mais do que um cientista, briga com o chefe do Poder Executivo, pelas pastas do Transporte, Cidades, Minas e Energia e outras menos importantes, mas irrigadas por recursos astronômicos, como o ministério Dos Esportes, que as vésperas de dois grandes eventos é motivo de muita cobiça, brigas, fogo amigo e desprezam um ministério, como o Ministério da Ciência e Tecnologia (MIC), que nos países desenvolvidos e sérios - é super valorizado.

O Brasil anda sempre na contra mão da história. Isso talvez explique esse nosso atraso secular, embora a natureza tenha sido muito generosa para conosco, nos ofertando um país de grande extensão territorial, de clima excelente e de terras férteis e próprias para um cultivo diversificado.
Essa corrida do ouro, que coloca partidos contra partidos e partidos contra o governo e no meio um povo abandonado, desassistido, maltrapilho, anêmico; o estereotipo da miséria absoluta, boicota qualquer tentativa e possibilidade deste pais, vir a integrar o clubes das nações mais ricas e poderosas do mundo.

No Brasil os políticos não pensam coletivamente, na sociedade, mas de maneira individual e de olho apenas, na defesa dos seus interesses particulares e dos grupos que representam, porque financiadores das suas campanhas.  

Ou se muda essa cultura política urgentemente ou o Brasil, continuará patinando sem sair do lugar, tendo que convier para todo o sempre, com ilhas de prosperidades e oceanos e mares de miséria e fome extrema.  

No Brasil atual, só dois negócios se apresentam como investimentos seguros e garantidos: o primeiro, o investimento no negócio política e o segundo, no negócio religião. Não è à toa que os homens mais ricos da região Nordeste enriqueceram fazendo política e os ricos emergentes deste país são os donos da Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus e outras do gênero.

O primeiro grupo de negociantes é favorecido pela corrupção, enquanto que o segundo grupo é favorecido pela renuncia fiscal, a miséria e a indigência mental. Hoje em dia, só os inocentes, os puros de coração e os espertalhões dizem acreditar em deus.  

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