Os governantes brasileiros não tratam bem os
pedestres e os ciclistas. A prioridade neste país sempre foi dada ao automóvel,
desde que as montadoras internacionais colocaram aqui os pés e as mãos.
Nos países da Europa os seus governantes, que há muito
tempo vem investindo na construção de estradas para bicicletas (ciclovias) e na
desobstrução das ruas para permitir o ir e vir dos pedestres -, sem o risco de
serem atropelados por carros em alta velocidade.
Com o crescimento do uso desse importante meio de transporte,
reduziu-se a poluição ambiental, melhorou o condicionamento físico do homem que
usa a bicicleta como meio de transporte para se deslocar rumo ao trabalho
e como lazer, e ainda por cima, o fortalecimento da economia domestica . Mas lá é o
primeiro mundo.
Enquanto isso Europa e EUA, os mais os ricos e
desenvolvidos, praticam um tipo de racismo ambiental, que se manifesta na localização
das indústrias poluidoras em áreas
cuja população é negra, hispânica e pobre, ou deositam seus restos nos próprios países subdesenvolvidos de origem. Nestes países mais pobres, a política é sempre outra,
ou seja, com a prioridade sendo para o aumento nas vendas de automóveis que poluem
e impedem os pedestres e ciclistas de transitarem sem medo.
Até aqui nenhum governante brasileiro teve coragem de inverter a
lógica capitalista, que coloca o lucro acima do interesse individual e coletivo e não se preocupa com a preservação do meio ambiente.
Com a transferência das indústrias poluidoras para
os países pobres e os investimentos na produção de carros que não poluem e em
ciclovias, os ricos se sentem protegidos e transferem a responsabilidade pelo agravamento da poluição para os
países pobres, que desejam a todo custo à industrialização, mesmo que o
progresso implique no aumento das doenças.
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