Se a lei da Ficha-Limpa ainda
não tivesse sido aprovada a sua constitucionalidade, o ex-senador Demóstenes
Torres teria apelado para o expediente da renúncia do seu mandato, antes de ser
julgado pela comissão de ética, o que lhe garantiria poder disputar a eleição
de 2014. Com um retorno triunfal, como no Brasil geralmente acontece, com
políticos que foram obrigados a renunciar ao seu mandato, para permanecer
elegíveis.
Com a Lei da Ficha-Limpa em
vigor, o "simples protocolo de representação ou petição
capaz de autorizar a abertura de processo por quebra de decoro, já impede a
renúncia do mandato".
Cassado, o promotor de
justiça do estado de Goiás Demóstenes Torres só terá os seus direitos políticos
restabelecidos, no ano de 2027, quando esse ex-parlamentar que contribuiu muito
pela aprovação da Lei da Ficha-Limpa, que se voltou contra ele, terá 66 anos.
Até lá, Demóstenes Torres terá muito tempo para pensar o seu futuro, inclusive
político partidário.
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