Nota à imprensa – o
PT ultrapassa limite perigoso à democracia
O governo do PT acaba de ultrapassar um limite perigoso para a sobrevivência da jovem democracia brasileira.
O governo do PT acaba de ultrapassar um limite perigoso para a sobrevivência da jovem democracia brasileira.
Na noite desta quarta-feira, o
país assistiu à mais agressiva utilização do poder público em favor de uma
candidatura e de um partido político: o pronunciamento da presidente Dilma
Rousseff, em rede nacional de rádio e TV, sob o pretexto de anunciar, mais uma
vez, a redução do valor das contas de luz, já prometida em rede nacional há
quatro meses e alardeada em milionária campanha televisiva paga pelos
contribuintes.
O caráter político-partidário
do pronunciamento oficial da presidente pode ser constatado inclusive pela
substituição do brasão da República pela marca publicitária do atual governo na
vinheta de abertura da “peça publicitária” veiculada em cadeia nacional.
Durante os oito minutos de
divulgação obrigatória por parte das emissoras de rádio e TV brasileiras, a
presidente Dilma faltou com a verdade, fez ataques a seus adversários, criticou
a imprensa e desqualificou os brasileiros que ousam discordar de seu governo.
O conceito de República foi
abandonado. A chefe da Nação, que deveria ser a primeira a reconhecer-se como
presidente de todos os brasileiros, agora os divide em dois grupos: o “nós” e o
“eles”. O dos vencedores e o dos derrotados. Os do contra e os a favor. É como
se estivesse fazendo um discurso numa reunião interna do PT, em meio ao agitar
das bandeiras e ao som da charanga do partido.
O PSDB denuncia o uso indevido
feito de um instrumento reservado ao interesse público para promoção pessoal e
política da presidente, e alerta os brasileiros para a gravidade desse ato que
fere frontalmente os fundamentos do Estado democrático.
No governo do PT, tudo é
propaganda, tudo é partidarizado. Nada aponta para o equacionamento verdadeiro
dos problemas do país ou para uma solução efetiva.
Em vez de assumir suas
responsabilidades de gestora, fazendo o governo produzir, o que se vê é o
lançamento prematuro de uma campanha à reeleição, às custas do uso da máquina
federal e das prerrogativas do cargo presidencial.
Brasília, 24 de janeiro de 2013
Deputado Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB
Deputado Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB
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