quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Café Literário homenageia Gilvanni de Amorim e Otto Lara Resende

O Café Literário de fevereiro vem tinindo. Na literatura, vamos homenagear Gilvanni de Amorim, piauiense, e Otto Lara Resende, mineiro. Para embalar nosso encontro, convidamos a rapaziada da Banda Oscaiporas. Apimentando ainda mais, teremos uma performance teatral a cargo de Júnior Marks. Dessa vez, como diria Caetano, só não vai quem já morreu. Abraçaço!




Sobre os autores:

O escritor piauiense Gilvanni de Amorim é autor dos livros Relatos da Aldeia (prosa) e Ode ao Amor Desvanecido (poesia). “O livro de poemas traz a visão do poeta sobre política, religião, Deus, ciência, o amor e o sexo. Já o livro Relatos da Aldeia são histórias que mostram o resgate de suas memórias de criança e adolescente. O pano de fundo é a cidade natal, mas, há um "quê" de universalidade decantada na prosa cheia de cores e imagens”. 

Otto Lara Resende tronou-se através do seu professor e orientador Benone Guimarães que teve contato com o Boletim de Ariel, a revista literária dos anos 30, e com a obra de Agripino Grieco, do qual se tornou admirador.

Segundo o próprio Otto, foi aí que resolveu ser escritor. "Eu estava convencido de que tinha vindo ao mundo para escrever, para lutar com as palavras, por mais vã que fosse essa luta".

Também por influência de Benone, tornou-se um leitor voraz de Machado de Assis. "A descoberta de Machado de Assis, de sua visão cética, amarga, de sua ironia, de seu sense of humour, desvendou um mundo para mim. Aos catorze, quinze anos, eu talvez fosse mais amargo e mais pessimista do que Machado...".

Nessa época, para deslumbramento do jovem escritor, Alceu Amoroso Lima, ou Tristão de Athayde, famoso autor e pensador católico, vai até São João del Rei para proferir uma conferência no Centro Dom Vital, organização de direita católica da qual seu pai fazia parte, e faz uma visita à sua casa. Vê-lo de perto, engalanado com seu fardão da Academia Brasileira de Letras, levou Otto a vir a se tornar um escritor.

O escritor e acadêmico Josué Montello, em fala ressaltando as qualidades do amigo falecido, citou os dois versos em que Afrânio Peixoto resumia sua própria biografia: "Estudou e escreveu./Nada mais lhe aconteceu".

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