O Café Literário de fevereiro vem tinindo. Na
literatura, vamos homenagear Gilvanni de Amorim, piauiense, e Otto Lara
Resende, mineiro. Para embalar nosso encontro, convidamos a rapaziada da Banda
Oscaiporas. Apimentando ainda mais, teremos uma performance teatral a cargo de
Júnior Marks. Dessa vez, como diria Caetano, só não vai quem já morreu. Abraçaço!
Sobre os autores:
O escritor piauiense Gilvanni de Amorim é autor dos
livros Relatos da Aldeia (prosa) e Ode ao Amor Desvanecido (poesia). “O livro
de poemas traz a visão do poeta sobre política, religião, Deus, ciência, o amor
e o sexo. Já o livro Relatos da Aldeia são histórias
que mostram o resgate de suas memórias de criança e adolescente. O pano de
fundo é a cidade natal, mas, há um "quê" de universalidade decantada
na prosa cheia de cores e imagens”.
Otto Lara Resende tronou-se através do seu
professor e orientador Benone Guimarães que teve contato com o Boletim de
Ariel, a revista literária dos anos 30, e com a obra de Agripino Grieco, do
qual se tornou admirador.
Segundo o
próprio Otto, foi aí que resolveu ser escritor. "Eu
estava convencido de que tinha vindo ao mundo para escrever, para lutar com as
palavras, por mais vã que fosse essa luta".
Também por influência de Benone, tornou-se um leitor voraz de Machado de Assis. "A descoberta de Machado de Assis, de sua visão cética, amarga, de sua ironia, de seu sense of humour, desvendou um mundo para mim. Aos catorze, quinze anos, eu talvez fosse mais amargo e mais pessimista do que Machado...".
Também por influência de Benone, tornou-se um leitor voraz de Machado de Assis. "A descoberta de Machado de Assis, de sua visão cética, amarga, de sua ironia, de seu sense of humour, desvendou um mundo para mim. Aos catorze, quinze anos, eu talvez fosse mais amargo e mais pessimista do que Machado...".
Nessa época, para deslumbramento do jovem escritor,
Alceu Amoroso Lima, ou Tristão de Athayde, famoso autor e pensador católico,
vai até São João del Rei para proferir uma conferência no Centro Dom Vital,
organização de direita católica da qual seu pai fazia parte, e faz uma visita à
sua casa. Vê-lo de perto, engalanado com seu fardão da Academia Brasileira de
Letras, levou Otto a vir a se tornar um escritor.
O escritor e acadêmico Josué Montello, em fala
ressaltando as qualidades do amigo falecido, citou os dois versos em que
Afrânio Peixoto resumia sua própria biografia: "Estudou e escreveu./Nada
mais lhe aconteceu".
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