terça-feira, 22 de julho de 2014

Petróleo e Gás no Piauí é uma quimera e jogada política

Capinzal do Norte - Maranhão 
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) anunciou a desistência de três empresas que não pagaram os bônus referentes a oito dos 14 blocos de gás a serem explorados no Piauí. O leilão da 11ª Rodada de Licitações aconteceu em maio do ano passado, no Rio de Janeiro (RJ). Por que será que essas três empresas desistiram de um negócio tão “promissor”?

Entre as empresas que desistiram de explorar Petróleo e Gás no Piauí, está a Paranaíba Gás Natural S.A., do ex-bilionário Eike Batista, que arrematou os blocos PN-T-153 e PN-T-168.

O negócio de Petróleo e Gás no estado do Piauí é meio nebuloso, porque o ex-governador Wilson Martins usou a exploração de petróleo e gás para se reeleger em 2010 e até hoje ainda não foram iniciados, sequer os trabalhos de prospecção, a fase inicial da exploração desses minerais. A prospecção de petróleo faz parte das etapas do conjunto de processos e procedimentos que constituem a exploração de petróleo, na busca de reconhecimento da ocorrência dos recursos naturais, e faz estudos para determinar se os depósitos têm valor econômico, ou viabilidade econômica em serem extraídos.

Como deu certo o uso político dessa suposta descoberta de petróleo e gás no Piauí, pelo ex-governador Wilson Martins que na sua campanha em 2010 já apresentava números de empregos já produzidos no seu estado e a produzir, como já estava acontecendo no vizinho estado do Maranhão, o seu sucessor e candidato à reeleição, também ameaça usar o mesmo discurso para conquistar votos.

Até mesmo a meia Bolívia de gás no Maranhão anunciado pelo empresário Eike Batista está sob suspeita e esse "problema está sendo tratado de forma discreta". O gás existe, mas não se confirmou a "meia Bolívia de gás" anunciada por Eike.

"A informação sobre a indisponibilidade de gás para suprir o complexo de térmicas da Eneva na bacia do Parnaíba foi confirmada por três fontes, que falaram ao jornal Valor Econômico com o compromisso de não serem identificadas. Oficialmente, a Eneva alega, junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que houve atraso de pelo menos 278 dias para assinatura dos contratos de comercialização de energia de Parnaíba II no ambiente regulado (CCEAR's) com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica."

Para alguns técnicos em prospecção de gás, as reservas do Maranhão foram superestimadas. 

siga o blog Dom Severino no Twitter e no Facebook e no PortalAz

Nenhum comentário: