sexta-feira, 22 de agosto de 2014

À Dilma não interessa por enquanto confrontar Marina

Marina Siva e o seu marido Fábio Vaz de Lima
Para os coordenadores da campanha de Dilma, comandados pelo consultor político João Santana, pelo menos por enquanto, não interessa à candidata Dilma Rousseff confrontar  a sua adversária Marina Silva, que na primeira pesquisa - após o trágico desaparecimento de Eduardo Campos, surpreendeu, ao jogar Aécio Neves para a terceira colocação na corrida pela sucessão presidencial. É que para eles, essa pesquisa reflete um momento de grande comoção nacional, o que deve ter favorecido Marina Silva nessa primeira pesquisa, com a inclusão do nome da companheira de Eduardo como candidata à presidência da república.

Para a equipe de João Santana, confrontar Marina Silva, só se fará necessário, caso a tendência de crescimento das intenções de votos na candidata do PSB se revele consistente e aponte para um crescimento que venha a ameaçar a liderança já consolidada de Dilma Rousseff, o que poucos acreditam venha  a ocorrer.

Para muitos analistas políticos, o radicalismo de Marina Silva que levou a afugentar o agronegócio da campanha  do seu antecessor e a convivência muito difícil com membros da cúpula do PSB, poderá funcionar como um sério entrave ao crescimento da sua  candidatura. Marina Silva que abandonou o Partido Verde (PV) após tê-lo usado para se candidatar em 2010 à presidência da república.

O fato do marido de Marina Silva, Fábio Vaz de Lima, ter servido ao petista de Sebastião Viana, no estado do Acre, também contribuirá para que a candidata do PSB não seja tão radical contra o governo Dilma Rousseff.  

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