quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Aécio Neve questiona posicionamento de Marina

Os semblantes de Aécio Neves e Geraldo Alckmin refletem profunda preocupação
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, questionou novamente um posicionamento de Marina Silva (PSB) para esclarecer o que ele tem chamado de "contradição" na candidatura da rival. Sem falar o nome da adversária do PSB, mas se referindo a ela como "terceira alternativa" na campanha, Aécio disse não entender "a direção em que (a candidatura de Marina) quer levar o Brasil". O tucano deu a declaração em cima de um carro de som estacionado em frente ao canteiro de obras de um condomínio na zona oeste da capital paulista.

Aécio voltou a provocar Marina Silva ao afirmar que sua candidatura não é "improvisada", em referência ao fato de a adversária ter assumido a cabeça de chapa após a morte do titular Eduardo Campos (PSB). "Nossa proposta é a mesma", disse Aécio, em relação à sua campanha. "Outra alternativa surge agora, e ela tem a oportunidade de mostrar suas propostas, de dizer o que pretende fazer e com quem fazer", disse Aécio.

Durante a visita ao canteiro de obras, Aécio tentou reforçar a mensagem de que sua candidatura representa a experiência e a competência administrativa. Ele afirmou que o PSDB tem a capacidade necessária para deter a inflação e recolocar o País no rumo do crescimento econômico. "Nós, que acabamos com a inflação lá atrás, temos autoridade para dizer que com a inflação, para nós, é tolerância zero", afirmou, pouco depois de tomar café da manhã no barracão junto dos operários.

Aécio prometeu aumentos reais para o salário mínimo e da aposentadoria. Também disse que vai promover o reajuste da tabela do imposto de renda "inclusive para corrigir as defasagens dos últimos anos". Ele também prometeu manter um diálogo permanente com as centrais sindicais. Na visita, Aécio estava acompanhado do deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (SD). Ambos não pouparam críticas à condução da política econômica do País. "O atual governo perdeu a capacidade de gerar as expectativas necessárias para retomar o crescimento da economia", disse Aécio. conteúdo: HOJE em dia 

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