terça-feira, 19 de agosto de 2014

Aécio Neves empaca como cavalo cansado

Muitos políticos, por mais que tentem, não conseguem atingir uma dimensão nacional. Existem outros que não precisam de muito esforço para conquistarem à alma da nação. No primeiro caso, podemos incluir o senador Aécio Neves, um político que embora tenha realizado dois governos considerados bons no estado de Minas Gerais não conseguiu se transformar num nome nacional. No segundo caso, incluímos o ex-presidente da república, Fernando Collor de Melo, um político que antes de se eleger presidente não passava de um político com dimensão regional, mas que graças a um bom trabalho de marketing, de uma hora para outra foi transformado num tipo de 'salvador da pátria' e num político admirado pelo povo do seu estado e pelo povo brasileiro. O resto desta história de final trágico, o país inteiro conhece.

O candidato à presidência da república Aécio Neves, a quem cabe o papel de verdadeira oposição, uma oposição tímida e vacilante é verdade - não tem o perfil de um grande líder, de um político com estatura e estofo para liderar a oposição, porque é um tipo de pessoa que detesta o confronto, o embate, preferindo negociar, bem ao estilo do seu avô o mineiro Tancredo Neves, um político admirado, mas sem uma biografia que o credenciasse para integrar a galeria dos heróis nacionais, como um Joaquim Nabuco ou até mesmo, um Ulisses Guimarães.

A candidatura de Aécio Neves que empacou em 20%, com Marina Silva assumindo o vácuo deixado por Eduardo Campos, desaparecido tragicamente na última quarta-feira, tende a definhar, porque esse senador não teve competência para liderar a oposição. Isso ficou bastante evidente, após a primeira pesquisa de intenções de votos que coloca essa ambientalista no segundo lugar. A candidatura de Aécio Neves caminha para se transformar no maior fisco desta eleição. Quem viver verá!

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