quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O PSDB piauiense caminha para um triste fim

O PSDB piauiense caminha para um fim melancólico, assim como o DEM, que já viveu dias de glória no estado. Logo agora que esse partido se legitimou como oposição, após a votação consagradora de Aécio Neves para presidente da república.

Com o prefeito tucano, Firmino Filho, tentando salvar o que ainda resta do seu sofrível mandato ao se aproximar do Partido dos Trabalhadores (PT), esse político que apoiou o seu amigo de infância Eduardo Campos, depois Marina Silva e por último, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na disputa pela presidência da república - ao plantar a noticia de que foi convidado para criar um novo partido no Piauí, precipita o fim do partido que lhe deu régua e compasso. Firmino Filho, cuja imagem junto ao PSDB nacional já era muito ruim, com as últimas notícias que chegam ao Distrito Federal, acaba de cair em desgraça perante o alto comando tucano.

Já pensou se essa moda pega

O piauiense está sempre sendo surpreendido com os seus representantes políticos. A mais recente surpresa foi a decisão do governador Zé Filho (O breve) de, através de um decreto, liberar o atual delegado geral, James Guerra, para se ausentar do estado por 18 meses, a partir do dia 1º de janeiro para fazer doutorado em Brasília sem prejuízo do seu salário. Um decreto que revoltou o sindicato da categoria que vai questionar na justiça esse decreto que abre um precedente bastante ruim para o estado. Vai que todos os policiais do Piauí com graduação resolvam pedir afastamento das suas funções para cursarem um mestrado ou doutorado fora do estado, como é que fica?

As secretarias estão completamente abandonadas      



O fim do governo Zé Filho (PMDB) está sendo antecipado porque não adianta procurar pelos secretários já que são poucos os que continuam dando expediente. Ontem eu passei duas horas na secretaria estadual de Educação procurando falar com o secretário, após fazer várias tentativas por telefone e e-mail, e não consegui falar com Alano Machado. A propósito: as secretarias por onde tenho passado nos últimos dias são verdadeiros vazios demográficos. O secretário de administração, por exemplo, passa mais tempo dando entrevistas do que na sua secretaria.  

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