Oposição: o caminho mais seguro para se chegar ao poder

A oposição cedo ou tarde chegará ao poder. É tudo uma questão de tempo e de saber esperar e se manter firme nessa condição. O politico ambicioso tem que saber trabalhar com prazos médios e longos.

O caminho mais seguro para quem desejar chegar ao poder é a oposição. Não é um caminho fácil, sobretudo, num país onde o dinheiro ainda é um fator determinante e a situação não tem nenhum escrúpulo na hora de usar de todos os meios disponíveis para permanecer no comando. Esse é o caso do município de Teresina, do estado de São Paulo, onde o PSDB está há mais de um quarto de século (25 anos no poder). Podemos incluir também o Brasil que há 12 anos vem sendo governado pelo PT.

Nos estados brasileiros, os parlamentares não sabem fazer oposição e comumente se vê governadores tendo ampla maioria. Quando dois ou três deputados permanecem durante todo o mandato na oposição, isso é encarado com heroísmo. Também é verdade que a maioria expressiva dos parlamentares que aderem ao governo não conseguem ascender politicamente, ou seja, conquistar um mandato de deputado federal ou senador. Governador, nem em sonho, porque eles não se permitem sonhar.

32 deputados foram eleitos para a Assembléia Legislativa do Piauí (ALEPI) em 2014 e, daqui a no máximo seis meses, esses deputados que se elegeram pela oposição estarão fazendo parte da base aliada do governo. É que eles precisam sobreviver e manter os seus cabos eleitorais e currais eleitorais o que, sem a ajuda do governante de plantão, é impossível.

Se a vice-governadora Margarete Coelho (PP) se se mantiver com critica do governo de Wellington Dias, mesmo tendo sido eleita pela coligação que elegeu o petista, essa mulher poderá se firmar com a segunda maior liderança do seu estado e chegar ao Palácio de Karnak em 2018.

Fora Margarete Coelho, nenhum outro político reúne condições para disputar a sucessão estadual daqui a quatro anos com o governador que estará aboletado em cima da máquina administrativa. Quem viver verá!  

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