sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O ideal seria um Poder Legislativo independente

Só o fato do governador Wellington Dias (PT) se imiscuir na eleição para presidente do Poder Legislativo já revela que o governador quer poder influir sobre as ações e decisões de um poder que, em tese, é independente. Só em tese porque o Poder Legislativo no Brasil sempre funcionou como um apêndice, como um órgão auxiliar do governo.

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vem usando como principal bandeira da sua campanha para presidente da Câmara Federal um discurso que prega a independência do Poder Legislativo do Poder Executivo. Um discurso que faz eco na sociedade mas que, passada às eleições, para a Câmara Federal e as assembleias legislativas não é colocado em prática porque os parlamentares são viciados na trocar de votos por cargos.

Se os deputados votassem na eleição para a presidência do Poder Legislativo em sintonia com a sociedade, o presidente não seria um aliado do governo, o que não impede esse poder de legislar em favor do estado.

Seria de bom alvitre que o Partido dos Trabalhadores (PT) não participasse da disputa pelo Poder Legislativo, uma vez que o PT governa o estado.

A eleição de um petista para presidente da ALEPI deixa transparecer que o PT deseja aparelhar o estado.

Se contra o deputado Themístocles Filho pesa o fato de seu cargo já parecer vitalício, torna-se imprescindível a busca de um terceiro nome. 

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