Só o fato do governador Wellington Dias (PT) se imiscuir
na eleição para presidente do Poder Legislativo já revela que o governador
quer poder influir sobre as ações e decisões de um poder que, em tese, é independente.
Só em tese porque o Poder Legislativo no Brasil sempre funcionou como um apêndice,
como um órgão auxiliar do governo.
O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vem usando
como principal bandeira da sua campanha para presidente da Câmara Federal um
discurso que prega a independência do Poder Legislativo do Poder Executivo. Um
discurso que faz eco na sociedade mas que, passada às eleições, para a Câmara
Federal e as assembleias legislativas não é colocado em prática porque os
parlamentares são viciados na trocar de votos por cargos.
Se os deputados votassem na eleição para a presidência
do Poder Legislativo em sintonia com a sociedade, o presidente não seria um
aliado do governo, o que não impede esse poder de legislar em favor do estado.
Seria de bom alvitre que o Partido dos Trabalhadores (PT)
não participasse da disputa pelo Poder Legislativo, uma vez que o PT governa o estado.
A eleição de um petista para presidente da ALEPI deixa
transparecer que o PT deseja aparelhar o estado.
Se contra o deputado Themístocles Filho pesa o fato de seu cargo já parecer vitalício, torna-se imprescindível a busca de um
terceiro nome.
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