Uma provável vitória do peemedebista Eduardo Cunha enfraquecerá ainda mais o governo da presidenta Dilma Rousseff, que já anda muito fragilizado, porque encontra-se envolvido no rumoroso escândalo do Petrolão e não consegue criar uma agenda positiva para o país e, o PMDB que divide o poder com o PT está mais para adversário do que aliado.
O governo Dilma Rousseff que começou sendo engolfado
pela crise do Petrolão, para agravar ainda mais uma situação já bastante delicada,
eis que surge na mídia denunciando o clima de insatisfação existente no seio
desse partido, uma militante histórica, no caso a senadora Marta Suplicy, exortando o governo e o seu partido para uma reflexão profunda e uma mudança de
rumo, porque segundo essa senadora, se não houver um desvio de rota, o governo
federal e o PT vão bater com a cara contra o muro.
Não custa nada lembrar a frase bastante emblemática dita
pela senadora Marta Suplicy: “o PT muda ou acaba”, no que foi seguida
pelo ex-petista e senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que acrescentou: “o PT não vai mudar enquanto estiver acostumado com os
salões dos palácios.”
A vitória apertada de
Dilma Rousseff na eleição presidencial foi o primeiro sinal emitido pelas ruas,
dando conta de que o PT no governo tinha se perdido e que anda batendo cabeças.
Mas pelo visto os palacianos não entenderam ou quiseram entender o recado e
insistem em andar na contramão.
Uma vitória de Eduardo
Cunha na disputa pela Câmara Federal aumentará o poder de fogo da oposição que
contará com um aliado no comando de uma das casas do Poder Legislativo. Se Dilma Rousseff perder a disputa para a presidência da Câmara Federal, o seu governo passará a correr muito perigo. Por
isso ela não pode perder essa parada. É um caso de vida ou morte.
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