Wellington Dias resolveu investir
pesado na divisão e no enfraquecimento do PMDB ao tentar atrair, para a sua base
de apoio, o deputado estadual peemedebista José de Ribamar Santana, mais
conhecido como Zé Santana. A conquista do apoio desse deputado de
primeiro mandato (ex-diretor da Assembléia Legislativa do Estado do Piauí
(ALEPI) nas gestões anteriores do deputado estadual Themístocles Filho) representará um duro golpe no maior partido de
oposição e nas pretensões de Themístocles Filho de continuar na presidência do
Poder Legislativo.
O xadrez político que está sendo armado no estado do Piauí guarda alguma
semelhança com o que está sendo também armado em Brasília, onde a presidenta
Dilma Rousseff não quer que se eleja presidente da Câmara Federal o deputado
federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - que não é bem visto pelo Palácio do Planalto por ser um adversário muito perigoso, o que definitivamente não é o
caso de Themístocles Filho. Mas essa investida do governador fatalmente deixará
seqüelas de ambos os lados, qualquer que seja o resultado da eleição para
presidente da ALEPI.
A melhor política para o governador Wellington Dias é construir um
consenso, mesmo que esse consenso seja favorável ao PMDB, desde é claro que os
peemedebistas se comprometam em garantir a governabilidade, o que sempre
fizeram nos governos anteriores do PT.
Dentro do PMDB existe um clima de animosidade contra o deputado Fabio Novo, um ex-tucano que só se filiou ao PT após Lula chegar ao poder e que
pretende se eleger presidente da Assembléia Legislativa. A propósito: se a
eleição fosse hoje, Themístocles Filho seria eleito.
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