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Cunha e a sua
"aguerrida tropa de choque" liderada pelo deputado federal Hugo Mota (PMDB-PB)
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A Operação Uruguai tentou salvar o então presidente da
república Fernando Collor de Mello do impeachment,
com um empréstimo fictício contraído junto ao governo da República Oriental do
Uruguai.
“Um empréstimo no exterior foi usado pelo então
presidente Fernando Collor de Mello para justificar seus rendimentos e seu
padrão vida em 1992. A tentativa de livrá-lo do "impeachment" ficou
conhecida como Operação Uruguai".
O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, 23 anos depois apela para um artifício muito parecido
com a “Operação Uruguai” ao ser acusado pela Procuradoria-Geral da República de
ter recebido pelo menos US$ 5 milhões em propina do esquema de corrupção na
Petrobrás, origem do depósito de 1,3 milhão de francos suíços feitos em 2011 em
um fundo que o deputado mantém na Suíça, se dizendo um exportador de carne para
a África .
As acusações que o Ministério Público Federal (MPF) fez
contra o presidente da Câmara Federal ao STF é baseado em documentos e informações repassadas
para o procurador-geral da república, Rodrigo Janot, pelo ministério público suíço.
Segundo o jornalista e blogueiro Josias de Souza - na
biografia do deputado federal Eduardo Cunha, não consta nenhum dado sobre atividade
comercial de Cunha no exterior.
O Brasil constrangido assiste a uma sucessão de 'dribles
regimentais' aplicados por esse parlamentar fluminense nas sessões do Conselho
de Ética da Câmara, que pela quinta vez se reuniu para aprovar ou não a
admissibilidade do processo de cassação de Cunha, por quebra de decoro
parlamentar (uma vez que esse deputado mentiu na CPI da Petrobras) e pela
acusação de corrupção e lavagem de dinheiro e não conseguiu.
Cunha zomba das autoridades e do povo brasileiro ao
conseguir com a sua “tropa de choque” adiar a votação de pedido de
admissibilidade do processo que poderá cassar o seu mandato. Até quando ele vai
escarnecer e desmoralizar este país, ninguém a sabe. Podbre Brasil!
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