Quem
acha que com esse 'cabo de guerra', onde cada um puxa para o seu lado é possível encontrar
uma saída para nossa grave crise política, está pensando errado. Só um projeto de união nacional salvará este
país. É óbvio que uma hora uma das equipes vai vencer, mas quando isso acontecer, talvez não reste mais ninguém vivo.
Ninguém tem duvida de que este país está dividido. Sendo
que o governo leva uma ligeira vantagem sobre a oposição, devido aos programas
sociais criados e ampliados pelos governos petistas, com destaque para o Bolsa
Família que tirou milhões de brasileiros da linha de pobre absoluta.
O momento que vivemos é de extrema gravidade, porque não
existe consenso sobre a necessária e urgente votação do ajuste fiscal e a recriação
da CPMF. Este último, um remédio amargo, porem necessário para que o país retome
o caminho do desenvolvimento. Sem ajuste fiscal e sem CPMF, continuaremos
caminhando rumo ao precipício. É que existe um rombo nas contas públicas.
Com o país dividido entre a situação (governo) e a oposição
representada pelo PSDB, DEM e PPS e a banda podre do PMDB, não há opiniões
convergentes, o que impede um encontro entre essas duas forças políticas para
estabelecer um diálogo que permita ao país vencer as crises política e econômica
que ameaçam provocar uma crise ainda maior, que é uma crise institucional.
A Igreja Católica deveria servir como elo de ligação
entre o governo, a oposição e a sociedade civil organizada, para reuni-los em torno de uma mesa e com espíritos desarmados para encontrar uma saída
para essa encruzilhada em que o Brasil se encontra.
Joachim
Arouche
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