"Ele
recusou quatro pedidos de prisão do Aécio e aceitou a primeira de um bandido do
Acre contra mim. Essa é a gratidão dele por ele ser procurador."
(Frase de Lula cobrando gratidão do
PGR Rodrigo Janot, por tê-lo feito Procurador Geral da República)
O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, está coberto de
razão ao cobrar gratidão daqueles que foram escolhidos e nomeados ministros do
Supremo Tribunal de Justiça (STJ), ministros do Supremo Tribunal Federal,
desembargadores federais e do Procurador-Geral da República (PGR) por esse ex-presidente
da república e pela presidenta Dilma Rousseff; cargos que para serem assumidos,
dependem muito mais de um ato de bondade do presidente da república e da
disponibilidade do nomeado para servir ao governo que o escolheu, do que do
próprio mérito do escolhido.
Rodrigo
Janot responde a Lula
“Eu estudei. Fiz concurso. Cargos públicos não são
dados de presente. Eu sou muito grato a minha família. Fiz concurso. Estudei
para caramba. Tenho 32 anos de carreira”.
É verdade que todo presidente da república ao nomear um
ministro do STF, STJ, um desembargador federal e o Procurador-Geral da República,
no seu íntimo espera que o ‘agraciado’ em determinado momento lhe seja grato. E
o nosso espírito romântico, via de regra, faz com que o favorecido seja
eternamente grato a quem lhe deu um emprego de enorme prestígio e vitalício. O
PGR Rodrigo Janot nesse caso envolvendo o ex-presidente Lula, parece que fugiu
à regra.
por Joachim Arouche
por Joachim Arouche
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