O Trio Parada Dura
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Os manifestantes que saíram as ruas, praças e avenidas do
Brasil no dia de ontem, apoiam o juiz federal Sérgio Moro, condenam Cunha e
poupam Michel Temer e Renan Calheiros.
O apoio ao juiz Sérgio Moro é justo, porque é um apoio
dirigido a um homem que teve a coragem de desafiar o establishment brasileiro ao colocar atrás das grades os maiores
empreiteiros deste país, até então intocáveis, porque corrompiam e eram corrompidos.
As críticas em grande número ao presidente da Câmara
Federal, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é mais do que justo, porque se
trata de um político que vem tendo a ousadia de desafiar os poderes constituídos,
embora esteja sendo processo pelo Conselho de Ética da casa preside, seja réu
no STF e o MPF já tenha feito vários pedidos de investigação e seu afastamento da
presidência do terceiro cargo mais importante na linha de sucessão federal.
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), réu em várias ações no
Supremo Tribunal Federal (STF), embora seja um político Ficha Suja, nas
manifestações foi ignorado pelos manifestantes, assim como o seu companheiro de
partido, o vice-presidente da república e presidente nacional do PMDB. De um
partido que é corresponsável pela situação de extrema gravidade por que passa
este país. Se Dilma Rousseff e o PT devem deixar o comando do país, o mesmo
deve acontecer com Temer e o PMDB.
E Pasmem! O deputado federal Jair Bolsonaro é um dos líderes
do movimento Fora Dilma. Esse político fluminense que é o boquirroto, falastrão;
um político profissional e imoral, porque não respeita as mulheres, os gays e defende
um regime de exceção.
O Brasil é um país tão escroto que políticos como esses citados
acima, tem o desplante, o atrevimento de pousarem de vestais da política nacional.
Num país decente políticos como Temer, Cunha, Renan e Bolsonaro não ousariam tanto.
Alguns deles estariam presos.
O povo nas ruas pede a saída de Dilma do poder para colocar
Michel Temer no seu lugar. É trocar o roto pelo esfarrapado. Essa sandice não pode prosperar.
por Joachim Arouche
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