O
presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao contratar o ex-procurador-geral
da república Antonio Fernando de Souza (foto), responsável pela denúncia
do escândalo do Mensalão, para defendê-lo no processo que corre no STF, o fez
com segundas intenções, ou seja, tentar desqualificar o Ministério Público
Federal (MPF) ou no mínimo criar algum constrangimento ao Procurador-Geral da
República, Rodrigo Janot.
Segundo a
coluna Radar Online da revista Veja, Antonio Fernando de Souza, advogado
de Cunha que foi procurador geral da república, impôs como condição para
continuar na defesa Cunha que cessassem imediatamente os ataques a Rodrigo
Janot.
Esse
gesto de Antonio Fernando de Souza não deixa de ser louvável, mas, mais
louvável seria se ele tivesse declinado do convite feito pelo presidente da
Câmara Federal para defende-lo no STF.
Provocou
constrangimento na plateia que compareceu ontem (02/03) à sessão plenária do
STF para análise da denúncia contra Cunha, a presença do advogado de defesa de
Eduardo Cunha, Antonio Fernando de Souza, o ex-procurador-geral da república
que denunciou o escândalo do Mensalão e disse nessa oportunidade que esse
malfeito foi praticado por uma sofisticada quadrilha que assaltou os cofres
públicos do país.
No Brasil
é o dinheiro que nos move.
por Sebastião do Divino Pai Eterno da Silva Quadros
por Sebastião do Divino Pai Eterno da Silva Quadros
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