O PT e o PMDB perderam a confiança da nação e por isso
mesmo não tem legitimidade para comandar o processo de reestruturação do país
Está previsto pro próximo sábado uma manifestação que os
seus organizadores esperam que aconteça em todo território nacional.
Antes que a oposição me critique, antecipo-me as críticas e
afirmo que protestar e manifestar-se contra o governo de plantão é um ato
democrático. Feita essa observação que julgo necessária, digo que o momento
nacional não permite qualquer tipo de manifestação, contra ou a favor do
governo, porque as crises que estão levando este país a desintegração, é de
extrema gravidade e que o mais aconselhável neste momento é unir esforços para
pacificar um país dividido e após esse objetivo ter sido alcançado a presidenta
Dilma Rousseff deve sair a campo e propor um pacto político, capaz de recolocar
o país no trilho do crescimento.
Com muita gente no Partido dos Trabalhadores(PT) apostando
e investindo no confronto na tentativa de salvar o seu principal líder da
prisão iminente e a oposição querendo o impedimento da presidenta, o que se
vier acontecer jogará o país no caos, é hora de que as entidades e as pessoas
mais representativas deste país, fora do campo político se mobilizem para
salvar o país de uma catástrofe anunciada.
Como nenhuma liderança política brasileira tem o estofo
moral para liderar ou assumir o comando de um país mergulhado num momento de
crise como este que o Brasil atravessa, o que eu proponho é a formação de uma
frente que reúna os partidos e entidades como a CNBB, OAB, ABI e as Forças
Armadas para juntas pactuarem um projeto de pacificação, conciliação e salvação
nacional.
Os partidos se revelaram incapazes para vencer um mar de
crises que ameaça engolfar o país.
As Forças Armadas devem funcionar como fiadoras de um
projeto de reconstrução nacional.
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