Os petistas tarefeiros e orgânicos não se sentem motivados
para defender o governo Dilma Rousseff e o ex-presidente Luís Inácio Lula da
silva, porque nos quatros governos do Partido dos Trabalhadores (PT) só a elite
petista e os novos convertidos ao credo petista foram valorizadas. Cito dois
exemplos emblemáticos de ex-tucanos bem sucedidos sob os governos do PT a nível
nacional e estadual, o senador Delcídio do Amaral (Sem Partido-MS) e o deputado
estadual Fábio Novo no estado do Piauí.
Delcídio do Amaral e Fábio Novo se converteram ao messianismo petista, com a ascensão do
Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder em 2003. Enquanto o senador Delcídio do
Amaral e o deputado Fábio Novo eram prestigiados e valorizados pelos seus
respectivos governos, os petistas históricos, via de regra, pessoas da mais
baixa estratificação social eram colocados à margem do processo.
Cito outros dois exemplos de petistas históricos e
tarefeiros: Ribamar (de saudosa memória), o primeiro candidato a governador
pelo PT no estado do Piauí e Félix, o primeiro candidato a prefeito de São
Raimundo Nonato pelo PT. Ambos marginalizados no partido que ajudaram a
construir e a chegar ao poder. Em São Raimundo Nonato na administração pública
estadual, não existe nenhum petista ocupando cargos de chefia. Quando muito,
trabalhando como servente ou faxineiro.
No plano federal o senador Delcídio do Amaral caiu em
desgraça no momento em que era líder do governo no Senado. Ao ser pego pela
Operação Lava Jato, sem nenhum pudor delatou meio mundo do governo e até o
ex-presidente Lula.
O deputado estadual Fábio Novo é o preferido do governador
Wellington Dias e da cúpula do PT estadual.
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