quarta-feira, 11 de maio de 2016

96 horas sem água “tratada” e um calor de fritar ovos no asfalto



Os moradores da periferia de São Raimundo Nonato estão consumindo água de barreiro, a mesma usada por bois, cavalos, jumentos e cachorros que pastam e perambulam pelas rodovias que cortam este município

Os moradores de São Raimundo Nonato (PI), a 513 km de Teresina, estão sofrendo com a falta de água. A cidade teve problemas com o abastecimento no ano passado e a situação vem piorando. Segundo os moradores, nas raras vezes que a água volta, geralmente está suja e podre.

Há mais de 96 horas os moradores deste município estão sem água e sem nenhum comunicado de parte da empresa Água e Esgoto do Piauí S/A (AGESPISA com previsão do restabelecimento do fornecimento desse precioso líquido.

Esse comportamento da AGESPISA é desrespeitoso para com os seus usuários. Na periferia às pessoas já estão apelando para os barreiros que acumulam água durante o inverno.

Os moradores do município de São Raimundo Nonato correm risco de vida. É óbvio que esse risco quem corre é a plebe ignara. É que aqueles que se consideram ricos usam água mineral como alimento e para lavar cabelos e tomar banho. 

A propósito: o governo do estado do Piauí governa de costas para um município que deveria receber uma atenção especial por tratar-se um polo turístico que recebe anualmente milhares de turistas.

Na próxima visita do presidente da AGESPISA a este município, ele será submetido ao teste da água da Barragem da Onça. Ele vai experimentar a água dessa barragem diretamente da torneira.

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