Se a solução para a nossa crise econômica, dependesse só de
boa vontade, o Brasil não estaria na situação em que se encontra
A economia chinesa perde dinamismo no seu crescimento e isso
reflete nas economias periféricas.
A República Popular da China ao perder mercados, perde
dinamismo no seu crescimento, o que afeta diretamente os países grandes
exportadores de matéria prima, como o Brasil que foi impactado com a redução da
compra de minério de ferro e soja pelo governo chinês, que se volta agora
para o seu mercado interno.
O insaciável apetite de Pequim pelas matérias primas da
América Latina terminou e deixou ferido de morte os países dependentes das
exportações de commodities, que buscam,
em meio a uma recessão econômica mundial, algo que estimule o desenvolvimento. Agregar
valor aos produtos, poderá representar uma alternativa para os países da América
do Sul.
"O desafio que a OCDE propõe aos países da América Latina é
desafiador e requer dos países que tem na China um grande mercado importador,
grandes investimentos em mão de obra especializada. A região precisa de
políticas decisivas de diversificação produtiva, melhora da qualidade dos bens
e serviços e uma integração regional, resume Ángel Melguizo, chefe da unidade
para a América Latina da OCDE".
por Joachim Arouche
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