O homem com o advento da máquina
deixou de ser o principal fator da produção e passou a ser fiscal da máquina
O processo de Automação Comercial e Industrial no Brasil está ocorrendo em um ritmo muito acelerado e é inevitável. Primeiramente, deve-se a recessão econômica, que gera a necessidade reduzir custos, elevar o lucro e a produtividade.
A queda no número de emprego é um fenômeno que não acontece só no Brasil, mas, em todo o mundo desenvolvido, porque o empresário prefere investir na aquisição de máquinas mais modernas e que produzem mais e não recolhem encargos sociais, do que na mão de obra humana. A ausência de encargos sociais e salários aviltantes na República Popular da China é o que faz os produtos chineses serem mais competitivos. Tão baratos, que produzidos a quase 25 mil quilômetros de distâncias, são colocados no nosso mercado, com preços muito mais atrativos.
Se na
China são os baixos salários e a ausência de recolhimento de encargos sociais
que barateia a produção, nos EUA e nos países da zona do euro é o emprego de alta
tecnologia na produção. O emprego do robô e do computador na
produção, praticamente elimina o trabalho humano e isso torna os produtos
desses países mais acessíveis.
O Brasil
que paga em média 12 vezes mais do que a hora trabalhada pelo operário chinês,
não tem como competir com os produtos produzidos no império do meio.
O
empresário brasileiro, de olho na produtividade, também já anda preferindo
adquirir robôs e computadores que substituem o homem, porque se livra dos
encargos sociais e produz mais e com muita mais eficiência e qualidade.
por Joachim
Arouche
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