segunda-feira, 16 de maio de 2016

O governo Temer não pode cometer deslizes




O governo Temer não pode cometer deslizes ou meter os pés pelas mãos. Como esse governo tem um caráter provisório, qualquer deslize, levará o povo brasileiro às ruas para exigir o retorno da presidenta Dilma Rousseff.

As primeiras manifestações do ministro da Fazenda, o tucano Henrique Meirelles, provocou um grande descontentamento no meio sindical e empresarial. Isso levou Temer a convocar uma reunião com as principais centrais sindicais.

A pressão, parte principalmente de personagens importantes que estiveram ao lado de Temer na batalha do impeachment: o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), da Força Sindical. O que uniu a FIESP e a Força Sindical contra Henrique Meirelles foi a possibilidade da recriação da CPMF, embora que temporária, o que desagrada ao empresariado e a reforma previdenciária que desgosta os trabalhadores.

O próprio anuncio do ministério Temer, que por ser formado basicamente por políticos e não por técnicos sem ligação partidária, está sendo motivo de descontentamento de parte do Brasil esclarecido para com um governo interino do PMDB.

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