sexta-feira, 20 de maio de 2016

O PMDB foi omisso e conivente

O cinismo é a nossa principal característica. Parafraseando o dramaturgo Nelson Rodrigues, eu digo que só o cinismo nos redime e que é preciso muito cinismo para que o brasileiro conviva com a nossa classe política sem se sentir agredido moralmente e eticamente.

Na política, assim como em todas as demais atividades humanas, no Brasil existem pessoas que não foram contaminadas pelo vírus do cinismo. Só que infelizmente, os não cínicos são uma pequena minoria.

O PMDB que até alguns dias atrás fazia parte do governo Dilma Rousseff, com sete ministérios e mais de 600 cargos no segundo e terceiro escalões, só depois de assumir o governo, descobriu que existe um rombo de 200 bilhões no orçamento.

O PMDB além de participar diretamente dos dois últimos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) é o maior partido brasileiro com as maiores bancadas na Câmara Federal e no Senado. Bancadas essas que tem o dever e a obrigação de fiscalizar o governo.

O PMDB, não tem condição moral e ética para criticar o governo anterior e para se apresentar ao país como paladino da moralidade pública. De um total de 23 ministérios do governo provisório de Temer, seis respondem a inquéritos na Suprema Corte.

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