Aécio Neves fazendo cara de
paisagem |
Um eventual fracasso do governo do PMDB será dividirá o seu ônus com o PSDB que apoiou o processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff e, como sugere o ministério do interino Temer, dificilmente esse novo governo corresponderá às expectativas do povo brasileiro que saiu às ruas pedindo mudanças na política nacional.
O PSDB de maneira ingênua e burra, aceitou participar do processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff e de participar do governo recém instalado no país, sem pesar, medir as consequências de um apoio que fatalmente comprometerá o projeto de retorno ao poder dos seguidores de FHC.
O quarto governo do Partido dos Trabalhadores (PT), acaba sem ter feito as reformas fiscal, previdenciária, tributária e política o que caberá ao governo do interino Temer e aos partidos que o ajudaram a defenestrar o PT do poder. Fazer essas reformas é urgente e inadiável, mas elas implicam no grande desgaste político, o que o PSDB poderia ter evitado, se não tivesse assumido a bandeira do impeachment e ajudado o governo Dilma Rousseff, que não tinha mais nada a perder, a fazer as reformas que o país clama.
O PSDB com três ministros no governo interino de Michel Temer, em 2018, qualquer que seja o desempenho do PMDB no governo não poderá se apresentar ao país como oposição, porque até mesmo o discurso anti PT perde substância, uma vez que o Partido dos Trabalhadores (PT) estará fora de combate e, diz um ditado popular que não devemos chutar cachorro morto, porque parece um ato covarde.
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