O PT foi abatido e está temporariamente fora de combate.
Isso quer dizer que o PT não tem a menor chance de conquistar um número expressivo
de prefeituras em 2016 e de apresentar candidato à sucessão presidencial em
2018.
Até o petista mais otimista, tem plena certeza de que o seu
partido está fora de combate temporariamente e que só uma refundação do Partido
dos Trabalhadores (PT) poderá fazer o PT ressurgir e participar do processo
político, como ora acontece com o PSDB o DEM.
O que praticamente acabou com o PT, foi o fato desse
partido que foi criado e chegou ao poder pelas mãos dos movimentos sociais, ter
abandonado princípios e ideais que se apoiavam na moral e na ética. Hoje o PT é
um partido desvirtuado, desmoralizado e malsinado.
O partido ainda liderado por Lula, caiu em desgraça e para
voltar a merecer a confiança do povo brasileiro vai ter que passar por um longo
processo de depuração que lhe permita livrar-se das impurezas, das
contaminações e das más companhias adquiridas no longo tempo que esteve no
poder.
O ex-presidente Lula e a presidenta afastada Dilma Rousseff,
pelo desgaste que vem sofrendo com a Operação Lava Jato e o doloroso processo de
impedimento da presidenta, não reúnem condições para comandar um processo de
recuperação e revitalização do PT. Um partido que sofreu um profundo desgaste
na sua imagem, nesses quase 16 anos de sucessivos governos petistas.
Quem saiu fortalecido desse embate entre PT e PMDB que culminou
com o afastamento de Dilma Rousseff do cargo de presidente da república, foi o
ex-ministro da Justiça e ex-Advogado Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo
que com invulgar e brilhante desempenho defendeu o quarto mandato do PT e só
não saiu vitorioso desse processo de impedimento, porque esse julgamento do
impeachment obedeceu a um critério exclusivamente e essencialmente político. José
Eduardo Cardozo reúne condições para comandar um partido que ainda conta com um
grande apoio de base social.
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