Waldir Maranhão: o solidário
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“A frase Ainda há
juízes em Brasília, que podemos usar em tempos difíceis, para dizer: não
vamos desistir, nem tudo está perdido, ainda existe justiça nesse mundo, ou
seja, ainda há juízes em Brasília”.
Recorro a essa frase extraída de um entrevero entre o rei
da Prússia, Frederico II e um moleiro nas cercanias de Berlim, como quem apela
para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), as únicas autoridades neste
país, com estofo moral para barrar a ousadia, a sem cerimônia e a desfaçatez do
deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o seu pau mandado, o
presidente interino da Câmara Federal, o deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA)
que não mede esforços para livrar o seu amigo e mentor da cassação.
Os atos desafiadores de Cunha, um deputado afastado pela
Suprema Corte do seu mandato e consequentemente da presidência de uma das casas
do Congresso Nacional desmoralizam as instituições brasileiras no plano nacional
e internacional.
A imprensa de tanto ver crescer o poder de Eduardo Cunha e
o pavor que o nome desse parlamentar inspira, no dia de hoje, não destaca a manobra
que Waldir Maranhão tenta para salvar o seu dileto amigo da guilhotina.
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