quinta-feira, 21 de julho de 2016

Coligação indecorosa, obscena e incompreensível




A dupla ponto e vírgula
A palavra que melhor define essa promiscuidade que se chama coligação, entre o Partido dos Trabalhadores (PT), o PP, PTB e PMDB, partidos que traíram vergonhosamente a presidenta Dilma Rousseff é indecorosa, obscena e incompreensível.

Ninguém em sã consciência, até o adversário mais empedernido do PT, não consegue compreender o comportamento subserviente da cúpula de um partido, que foi traído por partidos, que por mais de uma década fizeram parte daquilo que se convencionou chamar de base aliada dos governos Lula e Dilma, como por exemplo, o PMDB, PP e PTB.  

No estado do Piauí, os petistas convivem harmoniosamente com esses três partidos, como se trair fosse a coisa mais normal na política nacional. Trair pode até ser normal, mas o ser traído deveria pelo menos ter amor próprio e se insurgir contra traidores e vira-casacas.

Esse comportamento incompreensível para uns e vexaminoso para outros de um partido que em determinado momento da vida nacional, encarnou princípios morais e éticos elevados, talvez explique a decadência moral e ética que o PT está vivendo.

No PT atual não tem mais lugar para pessoas do quilate de um Olívio Dutra e Tarso Genro, pessoas que ousam fazer uma autocritica do seu partido, com o fito de vê-lo retornar às suas origens. O que esses dois petistas históricos e fundadores não vem conseguindo, porque um partido que contou, quando da sua fundação, com o apoio de homens como Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Adriano Hipólito e do Dom Pedro Casaldáliga, só para ficar nos mais representativos, degenerou-se, desvirtuou-se e descaracterizou-se. O PT está irreconhecível.

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