“E uma muvuca de
espertos demais” (trecho da
música Malandragem dá um Tempo de autoria de: Popular P, Adezonilton e Moacyr Bombeiro)
O Congresso Nacional é dominado por espertos. Só os vivos de engenho conseguem galgar postos
importantes na Câmara e no Senado. Malandragem dá um tempo.
Esse número expressivo de candidatos à presidência da Câmara
Federal é a perfeita tradução da malandragem e da esperteza que viceja no
Congresso Nacional, pois ocorre que a maioria desses nomes já postos não reúne
condições para vir a ser eleito presidente, mas o fato do dito cujo se lançar
candidato o credencia a fazer parte de uma das chapas envolvidas na disputa e
um cargo na diretoria da presidência dessa casa - significa mais mordomias e
vantagens adicionais.
Dos nomes que se apresentam como candidatos, dois ou três
reúnem condições para serem eleitos: os deputados federais Rodrigo Maia
(DEM-RJ), Rogério Rosso (PSD-DF) e Beto Mansur (PRB-SP). Dos nomes até aqui
postos, só o de Rodrigo Maia não responde a processo no STF. Isso pode fazer a diferença.
O Palácio do Planalto, embora tenha interesse em ter um
presidente da Câmara Federal afinado com o governo, não pode demonstrar
interesse por nenhum dos candidatos, para que no futuro não venha a ter um
adversário na presidência dessa casa legislativa.
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