sexta-feira, 15 de julho de 2016

O que Amadeus Campos fez por merecer?



Arrisco-me em dizer que o jornalista Amadeus Campos é o candidato da elite econômica teresinense

Nos últimos dias, eu andei pensando muito sobre a sucessão municipal de Teresina, de uma cidade que há mais de um quarto de século vem sendo governada por um único partido, o PSDB e que o atual prefeito da capital piauiense, o tucano Firmino Filho, vai tentar um quarto mandato. Desnecessário dizer que quase 30 anos de governo de um só partido é uma indecência e uma imoralidade.

Como se não bastasse só essa aberração, eis que surge na disputa pelo comando da prefeitura de Teresina, um outsider, um pré-candidato sem história, sem militância política e sem nenhum trabalho social que o credencie para a disputa de qualquer cargo eletivo. Nem mesmo para síndico. Estou me referindo ao apresentador de TV, o jornalista Amadeus Campos, uma pessoa muito atenciosa, porém, repito, sem nenhuma vocação para a atividade política partidária.  

A propósito: em Teresina, qualquer apresentador de televisão se acha no direito de disputar um cargo eletivo, sem nunca ter realizado um trabalho social que justifique a sua pretensão. Na eleição de 2012, o radialista Beto Rego, mais conhecido com Rego do PSB foi lançado candidato por políticos espertalhões, políticos profissionais do PSB, que vislumbraram na sua atividade profissional, um meio fácil de conquistar um mandato, o que se revelou um grande fiasco. Tanto isso é verdade, que Rego do PSB e aqueles que apostaram na sua “força política”, em 2016 desistiram dessa aventura.

Teresina não pode mais continuar sendo governada por um grupo político, que de tanto permanecer no governo, já está viciado em poder. E o vício é perigoso.

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