Celeste
É tão divina a angélica
aparência
e a graça que ilumina o rosto dela,
que eu concebera o tipo de inocência
nessa criança imaculada e bela.
e a graça que ilumina o rosto dela,
que eu concebera o tipo de inocência
nessa criança imaculada e bela.
Peregrina do céu, pálida estrela,
exilada na etérea transparência,
sua origem não pode ser aquela
da nossa triste e mísera existência.
exilada na etérea transparência,
sua origem não pode ser aquela
da nossa triste e mísera existência.
Tem a celeste e ingênua formosura
e a luminosa auréola sacrossanta
de uma visão do céu, cândida e pura.
e a luminosa auréola sacrossanta
de uma visão do céu, cândida e pura.
E quando os olhos para o céu levanta,
inundados de mística doçura,
nem parece mulher - parece santa.
inundados de mística doçura,
nem parece mulher - parece santa.
Adelino
Fontoura
Chaves foi um jornalista, ator e poeta brasileiro do romantismo, patrono da
cadeira nº1 da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Nenhum comentário:
Postar um comentário