O
candidato Avelar Ferreira senta na mesa do pobre, come com os pobres, celebra
com os pobres e não estabelece distância e diferença entre ele e a gente pobre
Na política sanraiundense, os políticos guardam alguma
semelhança e parentesco entre si. Ocorre que quem não é Macedo é Castro ou
vice-versa no município de São Raimundo Nonato.
O município de São Raimundo Nonato que por quase 100 anos
esteve sob o domínio dessas duas famílias, mas que na década de noventa passou por
um pequeno interregno, com a eleição de um membro da família Negreiros, a maior
família hoje existente neste município, mas sem nenhuma tradição política. Como o político Negreiros, um outsider da
política não correspondeu às
expectativas do eleitor Sanraimundense, o poder mudou de lado outra vez.
O que difere fundamentalmente as candidaturas da família
Ferreira das famílias Castro e Macedo, uma das outras é o seu modus operandi. Sendo que candidato da
família Ferreira nunca deixou o seu município e convive na maior naturalidade
com as pessoas pobres e humildes, enquanto que a candidata das famílias Castro
e Macedo, essa deixou este município há mais de 30 anos e só agora depois de
mais de três décadas sem residência fixa no município, retornou as vésperas da
eleição para disputar a sucessão municipal.
O candidato do PSD é um político que convive naturalmente
com as pessoas humildes e pobres sem 'fazer tipo' ou posar de pobre e humilde,
mas de maneira a mais natural possível - o que faz com que ele se identifique
com o povo e o povo se sinta muito próximo dele.
Nesta eleição, a disputa pelo poder está se dando entre
membros de famílias tradicionais e correndo por fora, como um cavalo azarão,
aparece uma candidata com as mesmas características do político da família
Negreiros que interrompeu décadas de poder que vinha se alternando entre os
Castro e os Macêdo: estou me referindo a candidata Elisete Sousa que sem
grandes recursos financeiros está a ameaçar a segunda colocação.
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