sábado, 12 de novembro de 2016

O PMDB e PP fogem das investidas do PT



“A conjuntura nacional não deixa de interferir no cenário nacional, mas que também não foi esse o motivo de terem cessado as conversas com o governo. “[...] Quando a gente debate a situação do Estado, claro que tem repercussão nacional e por isso a gente analisa em conjunto. É normal. Não pode dissociar uma coisa da outra. [....] Mas não digo que a decisão foi propriamente um reflexo da situação nacional". (Deputado Federal Marcelo Castro (PMDB-PI)

O PMDB piauiense vai seguir religiosamente todas as orientações do diretório nacional, no sentido de inviabilizar qualquer acordo ou parceria com o Partido dos Trabalhadores (PT) no estado do Piauí. Acontece que o nome do ex-ministro João Henrique Sousa, se ele se decidir por candidatar-se ao governo do estado, terá total apoio do governo Temer. 
João Henrique é sem dúvida nenhuma, o peemedebista piauiense mais influente no atual governo, não só por ser um amigo particular de Michel Temer, como também é uma pessoa muita próxima aos ministros Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha, os homens fortes deste governo.
O deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) em entrevista concedida a um portal de notícias de Teresina, admitiu que a conjuntura nacional interfere na questão estadual e nessa mesma entrevista esse parlamentar piauiense deixou bastante claro que o nome do presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria, ex-deputado federal e ex-ministro dos Transportes, João Henrique Sousa é o mais forte dentro do seu partido para sair candidato ao governo do estado pelo PMDB em 2018. Com o apoio do Palácio do Planalto, João Henrique é Pule de Dez na disputa interna. 

A propósito: o senador Ciro Nogueira (PP-PI) não compareceu ao encontro marcado com o governador Wellington Dias em Brasília, segundo o jornalista Feitosa Costa. O PP assim como o PMDB não quer mais negócio com o PT. 

Em tempo: a força do PT reside nos movimentos populares e na sua militância. Engana-se quem pensa que a elite política piauiense absorve os petistas. Penas toleram. Em 2018 o PT marchará sozinho ou será forçado a apoiar um nome do campo da esquerda.  

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