Temer
anda flertando com o perigo. Governo que flerta com o perigo corre o sério risco
de jogar o país numa convulsão social
O governo do presidente Michel Temer, que deveria ser um
governo de salvação nacional, muito pelo contrário, acirra os ânimos de uma população
que anda enfrentando sérias dificuldades, porque esse governo que ai está, não
consegue tranquilizar o mercado (o
principal fiador desse governo de transição) e uma multidão formada por
desempregados e órfãos do programa Bolsa Família. O Bolsa Família, um programa
que nos governos Lula e Dilma funcionava como um colchão que amortecia as
tensões sociais.
Michel Temer ao discursar para um grupo seleto de
empresários, afirmou que não existe a necessidade “de manter o Bolsa Família
por muito tempo, pois o programa de transferência de renda deve ser somente uma
“passagem”.
Ao mesmo tempo que agrada a Confederação Nacional da Indústria
(CNI), Temer instala o pânico, sobretudo no campo e nos estados pobres da
região Nordeste, onde o Bolsa Família injeta muitos recursos no mercado, mas
que está sendo desidratado.
“Temos uma sociedade muito facetada” com “gente rica,
classe média, pobre e paupérrima”. E que, assim como os investimentos públicos
que quer congelar por 20 anos com a PEC dos gastos, “ninguém espera falar do
Bolsa Família daqui a 20 anos”, palavras de Temer. Só um milagre poderá reverter
uma situação que se agrava a cada dia, primeiro, porque a automação e a robotização substituem o homem e segundo, porque o
país não tem uma política de controle efetivo da natalidade.
Nesse caso, o presidente Temer está mais para incendiário
do que para bombeiro. E o que país mais necessita neste momento é da figura de
um estadista que seja capaz de pacificar o país e serenar os ânimos da
população. Ouso afirmar que só um Pacto Social devolverá a tranquilidade ao país.
Por Anthony-Isaac
Silvestre de Sacy Souza
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