sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A poesia segundo Antônio Carlos Gomes BELCHIOR Fontenelle Fernandes

Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo,
Que uma nova mudança em breve vai acontecer.
E o que há algum tempo era novo, jovem,
Hoje é antigo, e precisamos todos, rejuvenescer.

Nunca mais meu pai falou: -She's leaving home!
E meteu o pé na estrada, like a Rolling Stones.
Nunca mais você buscou sua menina
Para correr no seu carro (loucura, chiclete e som).
Nunca mais você saiu à rua em grupo ou reunido
O dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, que é do cartaz.

No presente a mente, o corpo é diferente,
E o passado é uma roupa que não nos serve mais.
No presente a mente, o corpo é diferente,
E o passado é uma roupa que não nos serve mais.

Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo,
Que uma nova mudança em breve vai acontecer.
E o que há algum tempo era novo, jovem,
Hoje é antigo, e precisamos todos, rejuvenescer.

Como Poe, poeta louco americano, eu pergunto ao passarinho:-Black Bird, o que se faz?
Raven, rever, raven, rever, raven.
Black Bird me responde: -Tudo já ficou atrás.
Raven, rever, raven, rever, raven.
Assum Preto me responde: -O passado nunca mais.

Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo,
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
E o que há algum tempo era novo, jovem,
Hoje é antigo, e precisamos todos, rejuvenescer.

E precisamos todos, rejuvenescer.

Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes é um compositor e músico cearense. Belchior na realidade é um grande poeta. Um pensador, um filósofo.

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