quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

As nossas diferenças residem na oportunidade



A imprensa brasileira no dia de hoje, não poupa o presidente do Senado, José Renan Vasconcellos Calheiros, por ter saído vitorioso no julgamento do referendo solicitado ao pleno do STF pelo ministro Marco Aurélio Mello; uma vitória que revela a submissão do Poder Judiciário aos outros poderes da república. Em nome da harmonia.

Os ministros do STF que mantiveram o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da república, o fizeram sob a alegação de que o momento crítico que o país atravessa, não permite o acirramento dos ânimos e a desarmonia entre os poderes constituídos. Um argumento frágil e sem sustentação e que não encontra guarida na sociedade brasileira.

O comportamento do pleno do STF é compreensível, porque a maioria dos ministros da Suprema Corte, para serem aprovados no Senado, antes eles precisam pedir votos aos senadores, sem os quais eles não serão nomeados. Essa aprovação praticamente obriga os ministros a serem eternamente gratos aos senadores que avalizaram as suas respectivas nomeações.

No poder, todos os brasileiros se igualam ou nivelam, via de regra, por baixo, porque a nossa natureza é semelhante. A nossa natureza romântica, faz de cada brasileiro uma pessoa grata e agradecida.

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