Com a alta rotatividade do emprego na iniciativa privada,
a automação dos serviços, a quase impossibilidade de reinserção do trabalhador com mais de 40 anos no mercado de
trabalho e as mudanças na Previdência Social que estão sendo propostas pelo
governo federal, como a idade mínima de 65 anos para os homens se aposentarem,
só o servidor público, que tem estabilidade no emprego poderá se aposentar.
Hoje em dia, as empresas estão preferindo contratar
trenis, jovens sem nenhuma experiência no mercado de trabalho que aceitam serem
treinados pela empresa contratante e que findo o período de treinamento são
admitidos, ganhando bem menos e sem alguns benefícios, como vale refeição e
plano de saúde que os empregados antigos tem. Desnecessário dizer que o treine
ocupará automaticamente o lugar de um empregado antigo, sem vícios, segundo o
empregador e com grandes conhecimentos na área de informática e Internet.
Um trabalhador com mais de 40 anos que é demitido,
dificilmente será reinserido num mercado de trabalho que caminha para o seu
fim. Um mercado de trabalho como antes o conhecíamos, diferentemente do que
vemos hoje, um mercado de trabalho sendo reduzido e quando existe é de forma
parcial, precário, terceirizado, subcontratado, vinculado à economia informal e
mal remunerado, o que impede o trabalhador de pagar um plano (complementar) de
previdência privada.
Como o robô e o computador transformando o antigo trabalhador
em fiscal e supervisor de máquinas, o trabalho humano está desaparecendo.
Por Anthony-Isaac
Silvestre de Sacy Souza
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