sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Putin negocia paz para uma Síria devastada e arruinada


 O que restou de Aleppo
Por mais apoio que tenha de países como a Rússia, nenhum país conseguirá se reerguer depois de mais de dez anos de guerra, sobretudo, quando se trata de uma guerra particular, ou seja, entre as forças leais ao governo e rebeldes. A Síria é hoje um país completamente devastado. 

Vladimir Putin diz que o regime de Bashar al-Assad, a Rússia, o Irão e a Turquia concordaram em encontrar-se na capital do Cazaquistão, Astana, para tentar negociar a paz para a Síria. O presidente russo, aliado de Damasco, apelou à oposição síria para participar no diálogo, o mesmo dia em que telefonou a Assad para o felicitar por ter “libertado” Alepo dos rebeldes.

Na cidade síria, completamente em ruínas, um habitante que acaba de regressar para constatar a destruição diz que não confia “nem num lado, nem no outro” do conflito, acrescentando que a situação “é demasiado complicada para entrar em detalhes”.

Nada escapou aos seis anos de guerra e à recente ofensiva do exército e aviação aliada de Damasco para expulsar os rebeldes, nem mesmo o património histórico.

A Grande Mesquita de Alepo, uma das mais famosas do Próximo Oriente, é a imagem da devastação: o minarete destruído por bombardeamentos e marcas de morteiros e tiros por todos os lados.

Um jovem sírio diz que “antes da guerra, Alepo era magnífica, mas agora não há nada”.

Entretanto, as forças governamentais sírias espalham-se pelos bairros, recentemente reconquistados, no leste da cidade. Segundo a televisão estatal, peritos militares começaram a desmantelar explosivos e armadilhas deixaram pelos rebeldes. Com Euronews

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